Nota foi divulgada após deputado homenagear coronel da ditadura militar.
Organização chama fala de 'abominável pregação'.
O Instituto Vladmir Herzog
se manifestou contra as declarações do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) feitas
no último domingo (17) durante a votação do processo de impeachment. A nota,
divulgada nesta quarta-feira (20), pede que todos os parlamentares o
"expulsem de seu convívio” devido à “apologia do crime covarde que é a
tortura”.
O instituto mostrou
“indignação contra essa abominável pregação” e pede para impedir que o deputado
“continue a ofender e envergonhar o Brasil”.
Durante seu discurso a favor
do impeachment da presidente Dilma Rousseff, Bolsonaro homenageou o coronel
Carlos Alberto Brilhante Ustra, um dos comandantes do Doi-Codi, órgão de
repressão do 2º Exército durante o período da ditadura militar. Ustra é
considerado um torturador perante a Justiça brasileira.
O deputado também falou
sobre a relação de proximidade que, segundo ele, o Brasil mantém com Cuba. “A
ditadura cubana é financiada com dinheiro de brasileiro. R$ 1,3 bilhão por ano
vai para Cuba em nome desse programa conhecido como Mais Médicos. Alguém acha
que o PT está preocupado com pobre? É muita inocência acreditar que essa facção
criminosa chegou no poder para fazer algo para o nosso país”, disse.
G1,
em São Paulo/Foto: Divulgação

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